Quem precisa de justiça climática no Brasil?
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Esta publicação é fruto de trabalho coletivo realizado por integrantes do grupo de trabalho de Gênero do Observatório do Clima, e profissionais
convidadas e convidados, que tem como objetivo promover o diálogo e a ação climática a partir da perspectiva de gênero e suas intersecções.
Para responder à pergunta título: Quem precisa de justiça climática no Brasil? -, buscamos por perspectivas de lideranças, majoritariamente mulheres,
indígenas, negras, quilombolas, periféricas, pesqueiras e rurais.
Quem precisa de justiça climática no Brasil são as pessoas que vivem essas injustiças na linha de frente da proteção do meio ambiente; são também aquelas pessoas que por desconhecer a justiça climática a reforçam cotidianamente.
Poderíamos dizer que todas as pessoas precisam de justiça climática, que o mundo precisa de justiça climática. Os territórios, as mulheres e o próprio meio ambiente precisam urgentemente de justiça climática. Isso quer dizer que, muito mais do que um conceito que buscamos aprofundar e problematizar a partir de algumas perspectivas pontuais trazidas nesta publicação, a justiça climática é a maneira como podemos nomear uma das principais formas de combater injustiças raciais, de gênero, de classe, e tantos quantos forem os
eixos de opressão que, somados, em última instância, culminam em impactos ao clima e ao meio ambiente.
Quem precisa de justiça climática no Brasil? Andréia Coutinho Louback: Letícia Maria R. T. Lima (Orgs.). GT de Gênero e Justiça Climática, do Observatório do Clima, Hivos, 2022.