Estudantes do ensino médio premiados pela Olímpiada Brasileira de Cartografia visitam o Cemaden
Publicado em
Uma comitiva integrada por 12 estudantes do ensino médio dos estados do Ceará, Mato Grosso e Pará – premiados pela Olimpíada Brasileira de Cartografia – e por 8 educadores (entre professores responsáveis pelas equipes, além dos coordenadores e comissão técnica da olimpíada), estiveram visitando, nesta quinta-feira (9), em São José dos Campos (SP), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Os estudantes premiados pela Olímpiada Brasileira de Cartografia compõem equipes de 4 alunos provenientes de três estados: da Escola EEEP Maria José Medeiros de Fortaleza (CE); da Escola SESC, de Cuiabá (MT) e do Instituto Federal do Pará – Campus Paraupebas – Paraupebas (PA). Entre as premiações, está a visitação dos finalistas em instituições científicas, relacionadas ao tema do ano.
Essa olimpíada é promovida pela Universidade Federal Fluminense (UFF), desde 2015, dentro do Projeto de Divulgação Científica Nacional (MCTI/CNPq/UFF), coordenado pela docente Angélica Di Maio, do Instituto de Geociências da UFF. Neste ano, o tema da Olimpíada Brasileira de Cartografia foi “Amazônia no Mapa”. “Dentro da temática na parte de monitoramento e mudanças climáticas, foi escolhido o Cemaden para a visita técnica-educativa”, afirma a coordenadora do projeto.
A coordenadora Angélica Di Maio informou que, neste ano, a Olimpíada Brasileira de Cartografia envolveu um mil professores, quatro mil alunos, com várias fases e etapas de atividades, realizadas desde o mês de maio, até chegar nos 12 finalistas. “A Cartografia exige o envolvimento de vários especialistas, congregando muitas ciências. O objetivo do projeto é o envolvimento dos alunos do ensino médio nas reflexões e percepção do mundo, formando um cidadão participativo na solução dos problemas sociais”, explica a coordenadora. Além da utilização de tecnologias nas escolas, como o GPS e o sistema de informações geográficas, as atividades envolvem os alunos, estimulando a criação de soluções, contribuindo com ações práticas na sociedade.
Programação no Cemaden
Os alunos e professores visitaram a Sala de Situação do Cemaden, onde as tecnologistas e especialistas em extremos meteorológicos e desastres, respectivamente, Caroline Mourão e Carla Prieto, apresentaram o sistema de monitoramento e emissão de alerta, abordando sobre os extremos climáticos e riscos de desastres.
Ainda na Sala de Situação, o pesquisador Demerval Gonçalves falou sobre a rede observacional do Cemaden e, posteriormente, a comitiva pode conhecer os equipamentos suas funções no monitoramento geo-hidrometeorológico, em exposição na área externa do Cemaden.
Após a visita na Sala de Situação, os alunos e professores se dirigiram à sala da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ao lado do Cemaden, no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos. Foram recepcionados pela professora Tatiana Sussel Mendes, do Curso de Engenharia Ambiental, do Instituto de Ciência e Tecnologia da Unesp.
As equipes de estudantes fizeram a apresentação de seus trabalhos de Cartografia sobre “Amazônia no Mapa”.
Em seguida, a pesquisadora e coordenadora do Programa Cemaden Educação, Rachel Trajber, fez a apresentação das atividades objetivos do programa para a prevenção e redução do risco de desastres, desenvolvidas junto às escolas, defesas civis, universidades e comunidades nas áreas de risco. A pesquisadora da equipe do Cemaden Educação, Débora Olivato, apresentou as experiências da Cartografia Social, utilizada pelo programa.
Na parte da manhã, a comitiva havia visitado o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e após o Cemaden, viajaram para o Rio Janeiro, onde encerrariam atividades na Universidade Federal Fluminense.
A programação da visita ao Cemaden foi elaborada pela analista em ciência & tecnologia, Selma Flores, da Coordenação de Relações Institucionais.
Fonte: Ascom/Cemaden