E.E.E.M.I. Prof. Ilza Irma Moeller Coppio – São José dos Campos/SP
Enviado em 01/10/2017
Título do Projeto: Educação Ambiental no Ensino Médio Integral e a construção de uma metodologia participativa para prevenção de riscos de desastres naturais.
Objetivos: Propiciar a criação de estratégias voltadas para a redução de vulnerabilidades a riscos de desastres naturais na comunidade escolar.
A metodologia de ação participativa é relevante na educação ambiental na medida que propõe a mobilização para novas atitudes, articulando através do processo educativo a construção de novos conhecimentos, valores e comportamentos.
Trabalho de campo: O trabalho de campo possibilita aos estudantes uma análise da produção do espaço a partir da observação do espaço vivido e sua relação com outros espaços, numa visão crítica e articulada.
Roda de conversa: Já na escola, a proposta é discutir a percepção de cada estudante. Os alunos são estimulados a debater as ações para solução dos problemas ambientais, não só da escola, mas do entorno.
Mapas participativos: Após a discussão dos grupos a proposta é elaboração dos mapas que identificam os problemas de infraestrutura e impactos ambientais do entorno da escola.
Estação Meteorológica: A proposta pretende mostrar como o desenvolvimento de uma estação meteorológica na escola pode fornecer dados para uma nova cultura de percepção de riscos.
Sistema de alerta: a proposta pretende desenvolver um mecanismo para registrar dados a partir do pluviômetro e relaciona-los com as condições anteriores em que ocorreram os desastres, emitindo um alerta às populações das áreas vulneráveis.
Arborização e conforto térmico no espaço urbano: A proposta de arborizar os espaços urbanos é uma ação que busca sensibilizar através da produção de mudas e plantio de árvores o desenvolvimento de novas habilidades para o enfrentamento das mudanças climáticas.
Histórias orais de desastres: As memórias Orais surgem para lembrar as situações causadas por fenômenos extremos vivenciados pela comunidade do entorno e dos seus impactos, apontando a importância do desenvolvimento de novas habilidades para o entendimento da prevenção de riscos socioambientais e resiliência.
Principais resultados: Foi possível constatar que o encorajamento ao protagonismo juvenil potencializa a participação dos estudantes em processos de transformação local, uma vez que possibilita a postura responsável que vai interferir nas relações entre os estudantes e a comunidade e consequentemente na valorização da qualidade ambiental.