Cartografia Social e Comunicação e Divulgação Científica – São Luiz Paraitinga/SP
Atividade/ação desenvolvida
- Com base nas Jornadas Pedagógicas do CEdu
- Cartografia Social
- Descrição
As atividades desenvolvidas na Escola Estadual Monsenhor Ignácio Gióia, localizada no município de São Luiz do Paraitinga, estão associadas ao tema de Comunicação em Desastres e, em especial, à Jornada Pedagógica de Cartografia Social. Foram realizadas atividades dos diferentes níveis propostos, tais como produção de mapas de percepção de riscos por meio de oficinas de mapeamento participativo, com vistas às vulnerabilidades e potencialidades do território e envolvimento da comunidade local — alunos do ensino médio, alunos do ensino superior e professores.
Quem participou da iniciativa:
- Estudantes do Ensino Médio - Quantidade: 32
- Estudantes de Ensino Superior - Quantidade: 16
- Pessoas da comunidade local - Quantidade: 3
- Agentes de Proteção e Defesa Civil - Quantidade: 1
Atividades desenvolvidas e principais resultados
As ações desenvolvidas são fruto de parceria entre a Escola Estadual Monsenhor Ignácio Gióia, em São Luiz do Paraitinga/SP e o Projeto Capacidades Organizacionais de Preparação para Eventos Extremos (COPE – apoio Fapesp 2022/02891-9).
O objetivo permeia a emancipação de alunos do ensino médio e o envolvimento de diferentes atores na participação comunitária. Tendo isso em vista, os estudantes atuam como comunicadores e mapeadores por meio das redes sociais e da própria cartografia social, sendo divididos em dois grupos. No total, estão previstos três encontros para o desenvolvimento das atividades.
No primeiro encontro, em 25/09/2024, ocorreram as oficinas-debate: ‘Metodologias de pesquisa: para que servem os questionários” e “Mapeamento participativo: por que mapas e por que participar?”
Na primeira oficina, os alunos foram apresentados às possíveis aplicações e objetivos da metodologia usando questionário. No mesmo dia, ainda, aprenderam sobre as características específicas da divulgação científica e suas diferenças em relação ao jornalismo tradicional.
Na segunda oficina, foram debatidos conceitos relativos às potencialidades e vulnerabilidades do território, além de métodos participativos e tipos de mapas. Na sequência, os alunos foram estimulados a escolher o lugar a ser mapeado por meio da ferramenta SketchMap Tool. Os mapas foram impressos para os alunos trabalharem em grupos. Posteriormente, os estudantes compartilharam a motivação para a escolha do lugar, as questões de mapeamento criadas, e como as representaram. Ao final da atividade, levaram para suas casas uma cópia do mapa impresso para reprodução junto a membros da comunidade local.
No dia 16/10/2024, durante a oficina de comunicação, os alunos foram instruídos a produzir roteiros audiovisuais para vídeos de divulgação científica. Na oficina de mapeamento foi realizada uma roda de socialização, na qual os estudantes compartilharam a experiência da realização da atividade fora do ambiente escolar.
A última oficina está prevista para 22/11/2024. A proposta é de que os alunos comunicadores e mapeadores compartilhem os resultados dos produtos desenvolvidos durante as oficinas. Esta metodologia propõe a reprodução do método por outras instituições, além da emancipação e protagonismo dos estudantes.”
Galeria de imagens
Foto 1
Oficina de comunicação — com alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Monsenhor Ignácio Gióia, membros do Projeto COPE, pesquisadores do Cemaden e Pesquisadores do Projeto COPE — 16/10/2024.
Foto 2
Oficina de Cartografia Social — alunos escolhem territórios a serem mapeados nas oficinas de cartografia social (acima); mapeamento sendo realizado após impressão das folhas A4 com representações locais através da ferramenta SketchMap Tool – 25/09/2024.
Foto 3
Oficina de comunicação — alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Monsenhor Ignácio Gióia, membros do Projeto COPE, pesquisadores do Cemaden e Pesquisadores do Projeto COPE- 16/10/2024.
Foto 4
Oficina debate —“Mapeamento participativo: por que mapas e por que mapear?” Construção conjunta com os alunos mapeadores do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Monsenhor Ignácio Gióia – 25/09/2024.
Foto 5
Oficina-debate — “Mapeamento participativo: por que mapas e por que mapear?” – construção conjunta com alunos mapeadores do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Monsenhor Ignácio Gióia, membros do Projeto COPE, pesquisadores do Cemaden e alunos do Programa de Pós-Graduação em Desastres (UNESP/Cemaden) – 25/09/2024.