Mogi Guaçu a agonia da Cobra Grande
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O documentário Mogi Guaçu, A Agonia Da Cobra Grande começou a ser produzido a partir de um vídeo que viralizou numa rede social com um morador do bairro da Cascata, núcleo ribeirinho de Araras, reclamando de descarga de esgoto no rio. Esse vídeo levou o Jornalista Tobias Ferraz a investigar o que é que estava acontecendo. O Mogi Guaçu sofre inúmeras pressões: lançamento de esgoto não tratado, pesca predatória, mineração, contaminação química entre outros fatores. Tobias cresceu nas barrancas do Guaçu e percebeu a degradação do rio. Essa constatação levou o jornalista a fazer o Curso sobre a Lei das Águas pela ANA-Agência Nacional de Águas para entender a legislação. O processo de produção e investigação jornalística trouxeram especialistas, pesquisadores, moradores das barrancas do rio e grupos de preservação como Comissão Pró-Cachoeira, Curupira Grupo Ambiental, Sentinelas do Mogi Guaçu e Associação SOS Moji Guaçu, que tem Antonio Carlos Pavoni como presidente com dinâmica atuação na elaboração de denúncias por crimes ambientais no rio. O documentário foi feito “sem orçamento e custo perto de zero”, segundo Tobias. Contou com trabalho voluntário e muitas cenas feitas com telefone celular. As imagens mais produzidas foram feitas pelo fotógrafo e vídeomaker Sidnei Louzã, amigo de adolescência de Tobias e que se juntou “à causa”. A capitação começou em abril e teve locações no Bairro da Cascata em Araras, Taquari Ponte em Leme, Rio Jaguari-Mirim em São João da Boa Vista e Cachoeira de Emas em Pirassununga. O vídeo tem 27 minutos de duração e mostra a necessidade de responsabilidade regional pela saúde do Mogi Guaçu. O documentário pretende abrir uma grande discussão sobre a gestão das águas, o consumo e os cuidados com a biodiversidade da Bacia do Mogi.
documentário exibido em: 27/07/2022.