Planos diretores de proteção e defesa civil: um diagnóstico da situação entre os municípios prioritários
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Dado o fato de Santa Catarina ser um estado cujas ocorrências de desastres são de elevada frequência, tanto de origem natural, como de origem antropogênica, e sendo as principais etapas de atuação da Proteção e Defesa Civil o planejamento/prevenção, o Plano Diretor de Proteção e Defesa Civil (PDPDC) deveria de certa forma ser tratado como ferramenta de importância fundamental. Porém o que se tem observado no estado leva a crer que os municípios catarinenses não têm dado a importância devida as PDPDC. Após pesquisa realizada junto a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa Civil sobre os municípios do estado, constatou-se resultados alarmantes devido à pouca importância com que esta ferramenta vem sendo tratada. Observou-se que apenas 27% dos municípios pesquisados possuem seus PDPDC’s, somente 16% que contemplam áreas de risco, 11% possuem PDPDC’s, porém não contemplam áreas de risco, e por fim, os outros 73% Não possuem PDPDC’s, sendo que destes, 56% possuem ao menos plano de contingência e 82% possui lei específica para a Proteção e Defesa Civil. Esses resultados, porém estão distantes do ideal, principalmente tratando-se Santa Catarina, um estado que, dadas as suas características vem sendo atingido por diversos eventos adversos e alguns se tornando desastres.
Referência: Cleonice Maria Beppler; Leandro MondiniRaviane Cristina Werner Mondini. Planos diretores de proteção e defesa civil: um diagnóstico da situação entre os municípios prioritários. Re. Gestão &Sustentabilidade ambiental. v. 7 (2018): Edição Especial – II Seminário Internacional de Proteção e Defesa Civil, p. 367-378.